* com informações do Jornal do Comércio. Clique aqui para ler a matéria de Isabella Sander.
No final de abril de 2019, o Governo Federal cortou quase R$ 2 bilhões dos investimentos nas universidades brasileiras. O que muitos não percebem é que milhares de brasileiros têm suas vidas salvas por causa de pesquisas como as do Hospital de Clínicas (HCPA), que é um hospital-escola vinculado à UFRGS. E são justamente pesquisas como as realizadas pelo HCPA que sofreram de imediato as consequências dessa decisão irresponsável que, na prática, vai matar pessoas que encontravam na pesquisa em saúde uma chance de sobrevivência.
No caso específico de Porto Alegre, por exemplo, o Hospital de Clínicas foi uma das grandes vítimas: pesquisas que salvaram a vida de inúmeros pacientes já sem perspectiva de cura serão bloqueadas! É o caso, por exemplo, de Eli Ana Stein Reboredo, de 63 anos, entrevistada pela repórter Isabella Sander, do Jornal do Comércio.
O hospital já perdeu com o corte, conforme denunciou o Sindisaúde-RS, 10 bolsas para a área de pesquisa em Biologia Molecular, que revela novas possibilidades de tratamento para casos como o de Eli, cujo melanoma "estava se espalhando muito rápido e já não era possível fazer cirurgia", explica ela na matéria.
Números das pesquisas no Clínicas
A enorme importância da pesquisa no Clínicas
O caso de Eli é exemplar, pois não se tem avanços em saúde sem pesquisa. "Todas as descobertas na medicina passaram por uma pesquisa, e não existe mágica: essas pesquisas passam por bolsas de fomento, custeio, disponibilização de recursos", defende Patricia Ashton Prolla, pesquisadora e coordenadora do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação do Hospital de Clínicas. A repórter Isabella explicou também como o resultado desse trabalho se traduz para a população em geral:
30 de maio vai ser maior!
O governo já tentou recuar da decisão ao retirar dinheiro da reserva para repor o corte, mas não explicou se vai destinar esse valor para as universidades, por exemplo, nem deixou claro para a população que R$ 6 bilhões do orçamento para o Ministério da Educação continuarão bloqueados. Além disso, também não esclareceu que, na prática, não vai mexer nos cortes que já tinham sido anunciados nas chamadas receitas discricionárias - tanto no ensino básico quanto nas universidades.
Por fim, o Governo Federal jamais se comprometeu em rever o absurdo congelamento dos investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos, e tenta a todo custo aprovar uma Reforma da Previdência que, na prática, vai nos fazer trabalhar até morrer!
DIA 30 DE MAIO, TODOS ÀS RUAS PARA DETER OS ATAQUES CONTRA O POVO!