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21/01/2019 - HCPA - Quarta (23) é dia de luta pelos adicionais!


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Comunicação Sindicato

Quarta-feira (23), a partir das 7h, é dia de luta no Hospital de Clínicas (HCPA)!

A gestão mexeu nos adicionais de insalubridade e periculosidade de mais de 200 trabalhadores, ou retirando totalmente ou reduzindo o valor pago. Esse valor é irrisório para o orçamento do hospital, mas corresponde muitas vezes a cerca de 15% das remunerações dos (as) afetados (as), que em sua maioria se encontram nas faixas salariais mais baixas. "Todos nós temos que ter bem claro que, se não houver muita luta e união, a gestão passa por cima", afirmou o diretor Julio Jesien na assembleia que definiu o ato.

Da esquerda para a direita: Arlindo Ritter, Julio Jesien e Julio Appel na assembleia da semana passada, que definiu a mobilização desta quarta (23)

É por isso que a diretoria do Sindisaúde-RS estará a partir das 7h em frente à entrada principal. Junto com os (as) trabalhadores (as), iremos denunciar a intransigência da gestão que, mesmo com o tema estar sendo discutido desde 2017 com o TCU e a CGU, efetivaram a medida imediatamente após o primeiro comunicado oficial. Além disso, no momento os gestores sequer aceitam negociar com o Sindisaúde-RS medidas a respeito desse ataque à categoria!

Estaremos lá juntos para mostrar a toda a cidade que não se mexe com trabalhador da saúde! Teremos adesivos, panfletos, faixas e pirulitos para informar funcionários e usuários.

Ritter fala aos trabalhadores, que manifestaram sua indignação com a gestão do Clínicas e se articularam, na assembleia, em mobilização rumo à greve se necessário

Retirada é corte na carne: compare

Faça os cálculos: se a retirada, em média, for em torno de R$ 200 de cada um dos cerca de 200 funcionários afetados pela medida, são mais ou menos R$ 40 mil mensais que a gestão cortará na carne dos seus empregados!

Comparar R$ 480.000 com R$ 1.400.000.000 chega a ser piada! Esse valor é menor que 0,003% do orçamento da instituição. "Dá menos do que o salário de dois diretores do hospital!", lembrou Ritter.

Compreensão e união: agora o ataque é a 3 setores, amanhã pode ser contra você!

Diante dessa situação caótica, é fundamental que, na próxima quarta, haja profunda compreensão com nossos colegas. Mais do que nunca, é necessária união na luta.

Colegas, estejam cientes que, na quarta-feira, creche, lavanderia e refeitório irão paralisar suas atividades, para forçar a abertura de negociação, além de alertar sobre o que já está acontecendo e logo poderá acontecer com todos nós se não houver consciência de classe.

Organize-se: não haverá refeitório nesse dia, não leve seus filhos à creche; tenha consciência de que pode faltar roupa; e, principalmente, SOME-SE À LUTA!

Sindisaúde-RS sempre junto dos trabalhadores na luta

O governo mais patronal de todos!

É principalmente por causa do governo eleito em 2018 que é fundamental termos união e compreensão para com a luta dos colegas. Bolsonaro já afirmou que é “muito difícil ser patrão no Brasil”, e já deu todo poder possível ao Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para que ele, na prática, não só acabe com a nossa aposentadoria, mas também nos deixe sem um real no bolso, promovendo a capitalização da aposentadoria: isso significa, na prática, colocar nossa aposentadoria nas mãos dos bancos!

Caso do GHC

Em 2005, quando também os funcionários foram ameaçados de perder seus direitos, mas com muita luta os mantiveram após forçar a direção do grupo a negociar em Brasília, foi citado como exemplo diversas vezes. "A gestão do hospital foi extremamente omissa, mas o mais importante agora é: nós temos que acreditar na nossa luta! Não é achando que os altos salários dos gabinetes vão ser caridosos conosco que vamos manter nossos direitos", convocou à luta o diretor Appel.