A luta vai ser maior!
Apesar de sempre haver quem seja contra a luta da classe trabalhadora, a greve dos trabalhadores do IMESF completou sua 2ª semana com 3 dias de paralisação, chamando a atenção da cidade e de importantes instituições, como a Câmara, MPs, Assembleia, Senado e STF. "Atuamos em todas as frentes e estamos tendo resultados. Agora, cabe novamente ao nosso prefeito ter razoabilidade. Vamos negociar ou não?", afirmou o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien, que será empossado hoje à noite.
Luta hoje foi na SMS
Assembleia define suspensão da greve até quinta (24); depois, é greve por tempo indeterminado!
Pouco antes das 14h de hoje, os trabalhadores do IMESF decidiram pela suspensão da greve até quinta (24), novamente para que Marchezan aceite negociar. Se ele mantiver sua postura intransigente, na quinta uma nova assembleia votará, dessa vez, greve por tempo indeterminado, que, se aprovada, deve ter início na semana do dia 27.
Trabalhadores seguem na luta
Doação de sangue e ato na terça (22)
Além disso, apoiados pelas comunidades, os trabalhadores decidiram que na terça irão realizar uma grande doação de sangue para os bancos de Porto Alegre. Também na terça, antes da doação, haverá um ato na Prefeitura, onde às 11h30min o prefeito estará reunido com deputados estaduais que pediram agenda para tratar sobre o IMESF.
Se greve é ilegal, por que a Prefeitura não pediu a ilegalidade?
O Sindisaúde-RS presta um esclarecimento para o debate público. A Prefeitura publicou no Diário Oficial uma convocação aos trabalhadores em greve para que retornem ao trabalho, tendo em vista, segundo o Executivo, a “ilegalidade da paralisação”.
Em resumo: se a Prefeitura entende que a greve é ilegal, o instrumento jurídico que deve ser utilizado é solicitar ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região a ilegalidade da greve. Afirmar que a greve é ilegal no Diário Oficial não significa absolutamente nada a não ser discurso vazio.
A Prefeitura sabe que a greve é rigorosamente legal, pois o motivo básico da paralisação (e de qualquer greve no mundo) está publicamente dado: a falta de negociação. Além disso, conforme já informamos ao longo dessa semana, todos os prazos legais foram rigorosamente cumpridos inclusive com antecedência, pois já no sábado (12) foi publicado no Correio do Povo o informe à população e às instituições. Este é o instrumento reconhecido pelo meio jurídico para informe de greves: publicação em jornal de grande circulação. Qualquer outro argumento do Executivo é vazio.