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09/10/2017 - NOTA DE REPÚDIO AO ASSÉDIO MORAL NO IMESF


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Comunicação Sindicato

O Sindisaúde-RS vem a público manifestar repúdio aos atos de censura, intimidação e constrangimento perpetrados pela direção do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) contra os empregados da sede administrativa.

Os atos buscaram cercear a liberdade de expressão dos trabalhadores, que se manifestaram pacificamente, através de fotografia em rede social, em solidariedade à greve dos municipários e aos direitos dos empregados públicos do Imesf que não estão contemplados na contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O direito à manifestação é uma premissa do regime democrático; todavia, no Imesf, esse direito tem sido reprimido de forma veemente pelos gestores. Essa iniciativa dos empregados gerou uma revoltante retaliação por parte da gestão, que partiu para o ataque colocando parte dos empregados (públicos, de carreira) em uma sala, e utilizando-se da arma mais letal contra os trabalhadores: O ASSÉDIO MORAL.

Três gestores do alto escalão do IMESF constrangeram os empregados, que não tiveram direito ao contraditório. Uma situação repugnante e inadmissível em qualquer âmbito, tanto com empregados privados quanto se tratando de concursados, investidos no emprego público na forma do art. 37, inciso II da Constituição da República Federativa do Brasil, e o art. 21 da Lei Municipal 11.062/11.

Ressalva-se, ainda, que a foto foi tirada fora de horário e local de trabalho, de forma que a repreensão da direção exorbitou o seu poder diretivo. Essa atitude desproporcional dos gestores é revoltante e deveria ser banida da administração pública. Gestores como esses deveriam envergonhar-se de tal postura.

A questão salarial e o reconhecimento do trabalhadores do Imesf, através de melhorias das condições, é uma luta constante. Desde maio, o Sindisaúde-RS pleiteia a reposição das perdas salarias e os avanços nas cláusulas sociais junto ao instituto, mas não houveram avanços. Além disso, o Sindisaúde-RS e os trabalhadores vêm reforçando o movimento dos municipários, que reivindicam a reposição automática prevista em lei referente às perdas salariais e a retirada dos Projetos de Lei que são danosos ao funcionalismo.

O Sindisaúde-RS reivindica uma ação urgente do Secretário Municipal da Saúde e presidente do Imesf, buscando responsabilizar os gestores que se utilizaram de tais atitudes vergonhosas e promoveram o assédio moral coletivo.

Declaramos, por fim, que estamos vigilantes na defesa dos direitos trabalhistas dos empregados públicos da instituição, e buscaremos amparo em todas as esferas que se fizerem necessárias.