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07/03/2019 - NOTA DE REPÚDIO - Sindisaúde-RS estará na luta contra MP 873; entenda


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Diretoria Sindisaúde/RS

“Nós, da diretoria do Sindisaúde-RS, estamos, em conjunto com as centrais sindicais do país, totalmente alertas para a tentativa do governo de Jair Bolsonaro de acabar de vez com a luta organizada da classe trabalhadora por meio da Medida Provisória (MP) 873, que ataca frontalmente a liberdade e a autonomia sindical, conceitos consagrados no direito trabalhista, ao esmigalhar toda e qualquer possibilidade de financiamento da resistência dos trabalhadores.

Por meio da MP 873, publicada no Diário Oficial em edição extra no meio do feriado de Carnaval para que a população não tomasse conhecimento sobre o assunto (link aqui), Bolsonaro quer estrangular não só o financiamento coletivo da atividade sindical, que é feito por contribuições aprovadas pela categoria em assembleia. Ele quer atacar até mesmo o financiamento espontâneo da atividade sindical, representado pelo pagamento optativo da mensalidade de sócio do sindicato. 

Sem nenhum motivo claro que não o de acabar com a resistência organizada da classe trabalhadora, Bolsonaro quer obrigar que o pagamento dessa mensalidade (bem como de contribuições aprovadas em assembleia) seja feito por meio de boleto bancário, e não por desconto em folha, como é feito atualmente. Isso é um completo absurdo, pois até mesmo uma dívida de cartão de crédito pode ser descontada em folha pelo empregador! 

O que Bolsonaro quer é dificultar ainda mais ao trabalhador que este auxilie o movimento sindical, responsável por defendê-lo frente aos patrões e ao governo. Isso porque a mensalidade de sócio é um valor pago apenas por aquele (a) trabalhador (a) que acredita na luta da entidade que lhe representa. Trocando em miúdos, é um valor pago espontaneamente pelo trabalhador ao sindicato, exatamente como o que é pago a um time de futebol ou a um clube. Não é o mesmo que a contribuição sindical, que era obrigatória por lei.

O Sindisaúde-RS está alerta e, junto às grandes centrais sindicais do país, irá se organizar na defesa dos interesses da classe trabalhadora.

Não vai ter Reforma da Previdência, não vai ter MP 873. VAI TER É LUTA!”