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20/04/2023 - GHC - Trabalhadoras (es) impõem prazo limite para negociação avançar; dia 28, nova assembleia e "Almoço da Luta"


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Júlio Câmara - Comunicação

Ontem (19) foi realizada, em ação combinada com o “Almoço da Luta”, uma nova assembleia geral de trabalhadoras (es) do Grupo Hospitalar Conceição para tratar da continuidade da luta em defesa de um novo Acordo Coletivo de Trabalho. Valmor Guedes, diretor do Sindisaúde-RS e da Aserghc, informou que, na última terça-feira (18), aconteceu uma reunião dos sindicatos com a nova direção do GHC. No entanto, não houve compromisso com as principais reivindicações (reajuste no Vale para R$ 821,79, 180h da higienização e Saúde do Trabalhador). O novo presidente do GHC, Gilberto Barichello, justificou a demora explicando que sua equipe de gestão ainda está sendo formada. Diante disso, a assembleia decidiu que vai aguardar até o dia 28, quando acontece a próxima assembleia, por uma resposta formal de avanço nas negociações.

Palavra do Sindisaúde-RS

"Não existe negociação sem prazo, pois é assim que eles enrolam os trabalhadores. O prazo que daremos, portanto, é até o final do mês. Se não houver retorno, a conversa vai ser diferente. Vamos dar um passo à frente”, defendeu Valmor, e complementou: “Se querem fazer notícia positiva, convidar ministras para solenidade, resolvam os problemas antes. Porque nós estamos em mobilização e não vamos para solenidade aplaudir. Vamos para cobrar e demonstrar nossa insatisfação”.

Assembleia decidiu prazo para receber retorno da gestão do GHC

Uma primeira vitória: Aserghc garantida na mesa de negociações

Valmor informou que, na reunião, foi derrotada a tentativa de excluir a Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Aserghc) das negociações. “Entramos em acordo, a Aserghc será convidada permanente na mesa de negociação. É nossa primeira vitória”, explicou.

180 horas para a higienização

A presidenta em exercício da Aserghc, Graziela Palma, se manifestou reforçando a importância da unidade em defesa da carga horária de 180 horas para o pessoal da higienização. “É desumano manter a carga horário de 220 horas. Não é um favor que estamos pedindo, eles erraram e precisam reparar o erro com essa categoria que é a equipe que menos ganha e mais sofre assédio moral”, disse.

Graziela Palma, reforçou o compromisso na luta pelo pessoal da higienização


Saúde do Trabalhador

Lucia Schaffer, diretora do Sindisaúde-RS, alertou para a situação da saúde das (os) trabalhadoras (es) do GHC: “Durante a pandemia, tiraram tudo, não tem mais nada para atender os trabalhadores aqui no GHC. Lá no sindicato, a médica do trabalho está lotada de funcionários do GHC. Isso tem que mudar, tem que ter médico, psicólogo, psiquiatra. Quem cuida do paciente tem que estar bem cuidado”, explicou.

Apoio de metroviários

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do RS (Sindimetrô/RS), foi representado pela vice-presidente Keity Goularte e pelo diretor Ronas Mendes Filho que informaram sobre as lutas em defesa dos metroviários e prestaram apoio à luta em defesa das (os) profissionais da saúde. 

Próximos passos da luta

A próxima assembleia está marcada para o dia 28, sexta-feira, às 14h, data limite dada para que a gestão do GHC apresente um retorno concreto sobre as reivindicações. Dessa vez, o “Almoço da Luta” começará às 13h, na frente do ambulatório do Hospital Conceição, onde também acontecerá a assembleia.