Diretoria e jurídico do sindicato na mediação de ontem, junto com as colegas Myrelle e Priscila. Foto: Julio Jesien arquivo pessoal

O Sindisaúde-RS esteve, ontem (7), no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) para mais uma rodada de mediação com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV). As(os) trabalhadoras(es) que foram desligadas(os) do hospital e compõem a base do sindicato estão sendo tratados de forma injusta e em desacordo com a negociação firmada e aprovada em julho.

O presidente Julio Jesien representou a categoria na mediação. Junto a ele, estiveram os diretores Julio Duarte e Cláudio Lima. A advogada Samara Ferrazza (Paese, Ferreira) prestou assessoria jurídica. Merece reconhecimento o empenho das colegas Myrelle e Priscila que, mesmo não tendo sido contratadas pelo IMAS após os desligamentos, continuam a luta representando demais colegas.

O que houve?

O sindicato busca simplesmente o cumprimento do acordado com relação ao pagamento da multa dos 40% do FGTS. Conforme havia sido acertado na mediação, a Fundação havia se comprometido a pagar as verbas e a multa do FGTS, o que não foi feito devidamente. A FGV alega que tem outra interpretação sobre o valor, enquanto o Sindisaúde-RS foi claro desde o início sobre a interpretação correta. 

Palavra do Sindisaúde-RS

“Deixamos claro que, para o mês de dezembro, exigimos o retorno do pagamento aos nossos representados. Caso contrário, haverá descumprimento do acordo, inclusive com a possibilidade de cobrança de multa por inadimplência”, declarou Jesien

Proposta para corrigir a situação

O Sindisaúde-RS sugeriu uma solução prática: manter o valor inicial das parcelas e quitar o FGTS dos trabalhadores com menores valores, desde que a proposta tenha a aprovação de demais sindicatos.