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25/02/2015 - Seminário de preparação da Convenção Coletiva 2015


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Comunicação Sindicato

Nesta  terça  (24/02),  ocorreu  o  encontro  da  direção  do  sindicado  com  os  delegados  sindicais  e  a  assessoria  jurídica  para  pensar  a  pauta  de  reivindicações, datas de assembleias e a campanha de comunicação/ agitação  da Convenção Coletiva de 2015. De acordo com o presidente do sindicato,  Arlindo Ritter, o ano de 2015 terá negociações complicadas, já que o país, o  estado e o município apresentam uma situação de crise. Nesse contexto, 30%  dos recursos foram cortados da saúde no estado, foram publicadas as medidas  provisórias  (MPs)  664  e  665,  que  alteram  as  regras  da  concessão  de  benefícios previdenciários e trabalhistas, entre eles a concessão do segurodesemprego, e ocorreu a queda do secretário de saúde Carlos Casartelli por  denunciar  a  falta  de  recursos  para  a  saúde  no  município. Segundo  um  dos  palestrantes  do  seminário,  o  representante  do  DIEESE,  Ricardo  Franzoi,  o  ano  será  difícil  porque  o  governo  adotou  a  pior  linha  possível para sair da recessão: aumento de juros, impostos e precarização do  trabalho. Ao invés de ter uma política para aumentar a circulação de renda,  fazendo com que o trabalhador possa ganhar mais e assim consumir mais e  manter a economia aquecida, o governo optou por tirar dinheiro de circulação  para dar para o capital financeiro através do pagamento do juros e amortização  da dívida pública. Isso só gera maior recessão. Mais do que nunca, em 2015  ocorrerá  uma  disputa  de  renda,  pois  os  empresários  devem  diminuir  seus  lucros, e não o emprego e o salário dos seus funcionários.  Por tanto, desta vez é preciso ir para mesa com muita informação, preparo e  essa é uma tarefa que envolve toda a categoria. Ao todo, serão 15 assembleias  gerais que deliberarão a pauta e o calendário de lutas. Superar desafios como  a divisão de categorias nos hospitais e enfrentar ataques aos nossos direitos e  a  nossa  organização  como  a  terceirização  são  tarefas  inadiáveis  e  imprescindíveis. Conquistar o INPC + aumento real, 120% para cada hora  extra, adicional de insalubridade de 40%, adicional de periculosidade de 30%,  dimensionamento  quantitativo  e  qualitativo  fazem  parte  dos  avanços  que  precisamos conquistar na Convenção Coletiva, seja na mesa, seja na greve. 



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