O Sindisaúde-RS realizou hoje (6) o 3º ato da série iniciada em 25 de maio. O primeiro dos protestos da Campanha Salarial 2023 já havia sido no Moinhos, hospital que foi novamente escolhido hoje porque, apesar de ser considerado o mais rico da cidade, é um dos hospitais que estimula o sindicato patronal, Sindihospa, a barrar avanços para os trabalhadores da saúde.
Diferentemente do primeiro ato, em 25 de maio, Sindisaúde-RS optou por levar o protesto de hoje para a entrada de trabalhadoras (es) do hospital, na Rua Dr. Vale, em lugar de realizá-lo na Rua Ramiro Barcellos. Muitas (os) trabalhadoras (es) que chegavam para trabalhar na madrugada de hoje estimularam a luta e agradeceram a presença do Sindisaúde-RS novamente no local.
O ato começou às 6h30min, e durou até as 7h30min. Não houve conflito, inclusive com orientação para os carros irem para outros locais estacionar. Houve boa interação com a categoria para explicar quais direitos estão em risco, e que a patronal ainda não fez qualquer proposta de reajuste.
Protesto começou às 6h30min da manhã
Noto ato nesta quarta
O Sindisaúde-RS fará novo protesto em algum hospital da base Sindihospa nesta quarta de manhã (7). Não informaremos o local, porque os patrões têm de aprender a ter respeito com quem empregam antes de qualquer coisa.
Por que os atos?
O principal motivo das lutas, que iniciaram em 25 de maio, é combater a intenção dos empresários da saúde de mexer em mais de 10 direitos históricos das (os) trabalhadoras (es) de hospitais e demais empresas de Porto Alegre que compõem a base do sindicato patronal, Sindihospa. Além disso, não há qualquer proposta de avanços. Resumidamente, o Sindihospa quer:
- Diminuir o adicional noturno, hoje a 50% devido à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a 20%.
- Reduzir o adicional de domingos e feriados dos atuais 100% para 50%.
- Suprimir a folga mensal de quem faz 12x36h
- Os empresários ainda querem mexer no quinquênio, no banco de horas, nas homologações, no retorno de benefício, em licenças, em atestados, em delegados e diretores sindicais.
Crédito das fotos:Júlio Câmara / Comunicação Sindisaúde-RS