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08/03/2024 - DIA DA MULHER - Nesse 8M, nosso orgulho de ser teu sindicato, trabalhadora, e orgulho das trabalhadoras sindicalistas!


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Letícia Giacomelli - Comunicação

Não é possível dissociar a história sindical e a luta das mulheres. Da mesma forma como não é possível falar sobre trabalhismo sem considerar a força de trabalho feminina. De natureza proletária, o sindicalismo sempre foi espaço de luta das mulheres, especialmente porque, em sua maioria, desde o surgimento dos movimentos operários, defende os interesses de categorias compostas por maioria feminina. Historicamente, a massa trabalhadora começou a se organizar a partir das fábricas, em especial as têxteis, onde a maior parte da mão-de-obra era composta por mulheres.

A primeira greve geral brasileira, por exemplo, em 1917, foi disparada a partir da paralisação dos operários, em sua maioria mulheres, de uma tecelagem de São Paulo. Ali, já eram reivindicados direitos que seguiriam presentes na pauta sindicalista, como o aumento salarial, a eliminação do trabalho noturno das mulheres e o fim do assédio sexual sofrido pelas operárias. A própria criação do Dia Internacional das Mulheres tem relação com esse contexto, já que nasceu para dar visibilidade às reivindicações das trabalhadoras oprimidas nas fábricas.

No entanto, apesar da representatividade, as mulheres presentes nos sindicatos, assim como em todos os espaços de poder político, sempre enfrentaram obstáculos para acessar instâncias deliberativas e decisórias. No começo dos movimentos operários, no século XIX, as francesas somente podiam opinar nos sindicatos se tivessem autorização dos maridos. E, em muitos países, até mesmo a sindicalização só era permitida se as operárias tivessem salários equiparados aos dos homens, o que não era uma realidade.

Cientes que nossa força é essencial na luta sindical, avançamos para mudar a exclusão de gênero em nossa sociedade. 

Mulher sindicalista, força essencial para fazer a luta!