* com informações da Aserghc
A realização do Plano de Demissões Voluntárias (PDV) e diversas aposentadorias ocorridas levaram a uma situação de extrema sobrecarga para nossas (os) colegas da Nutrição do Hospital Cristo Redentor (HCR). Para que se tenha uma ideia, a situação chegou ao ponto de apenas uma trabalhadora servir 47 pacientes. A categoria reivindicou contratações urgentes e a liberação das horas extras para dar conta do serviço, e contatou o Sindisaúde-RS e a Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição para prestar apoio.
Sindisaúde-RS e Aserghc estiveram conversando com a categoria. De azul, o diretor Valmor Guedes; ao lado, o presidente do sindicato, Julio Jesien. Da esquerda para a direita, as diretoras Karen Ricoldi, Catarina Gomes, Raquel Trassante e Estela Mar
As diretorias de ambas as entidades se juntaram à categoria dentro dos hospitais, e foram à gestão cobrar encaminhamentos. Através de seu diretor-presidente Claudio Oliveira, a gestão do GHC havia se comprometido, ainda em 12 de julho, em liberar realização de horas extras e a contratar pessoal. Porém, até a manhã desta segunda-feira (18) o problema persistia. Além disso, a coordenação do serviço de nutrição do HCR não havia realizado nenhuma reunião com os trabalhadores para construir a rotina de trabalho durante o período em que vem ocorrendo déficit de pessoal.
Diretorias das entidades também estiveram no setor na segunda-feira (18). Da esquerda para a direita, Carlos Alexandre Silveira, Valmor Guedes, Lúcia Mendonça, Arlindo Ritter e Graziela Palma junto às trabalhadoras e aos trabalhadores do setor
Promessa é de normalização das horas extras hoje
Nesta terça (19), novamente não houve participação da coordenação na reunião com as entidades classistas. Porém, o retorno da gerência do HCR é de que ainda hoje as horas extras seriam liberadas. Sindisaúde-RS e Aserghc estarão no hospital para averiguar se as demandas serão atendidas. Porém, as entidades reiteram: é a contratação de novas (os) trabalhadoras (es) que irá resolver os problemas. Há colegas com 80 horas positivas de banco, sem perspectiva de poder folgar.