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O Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) se manifestou, na última semana, acerca da proposta de CPI sobre a farra das terceirizadas no Estado. A iniciativa para instauração da comissão é do deputado estadual Pedro Ruas (Psol).
Apoio
Em constante atrito com o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp), o sindicato afirmou, em nota, que já denuncia “o gigantesco descaso com a Saúde da cidade desde que o grupo assumiu, em 2016”. Os sindicalistas afirmam que prestarão “todo apoio à abertura da CPI para investigar as atrocidades cometidas na cidade”. De acordo com o Sindisaúde, o tema das terceirizadas interessa profundamente ao sindicato. “Essa CPI só está nascendo, em grande parte, devido ao auxílio que nós demos aos órgãos competentes e à própria reportagem do programa Fantástico. Estamos permanentemente preocupados com nossos representados”, informou a entidade.
Reivindicações
Além do apoio à CPI, o presidente do sindicato, Arlindo Ritter, informa que a relação entre as entidades continua a mesma. “Não pagam as férias quando da concessão. Cometem apropriação indébita dos recursos do sindicato: recolhem a contribuição sindical do trabalhador e não repassam ao sindicato”. Quando consultado, o Gamp informou que ainda entraria em contato com o sindicato para acertar as pendências financeiras.
Relembre
Diversos municípios do Estado foram citados em reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, no último domingo, 17. O material emitiu acusações de abuso de cargos envolvendo empresas de prestação de serviços terceirizados, que servem como cabide de empregos para indicações políticas.
O que diz o Gamp
Na última edição do jornal Timoneiro, o Gamp se manifestou sobre a questão das terceirizações: “A empresa reforça que não compactua com qualquer tipo de irregularidade noticiada, mas ressalta que a edição que o material sofreu pode influenciar na interpretação do conteúdo divulgado”. O grupo também destaca que contrata para seu quadro funcional pessoas que tenham um currículo compatível com o cargo que irão desempenhar, seguindo uma série de critérios técnicos.
Graças
Ainda na área da Saúde, a edição do jornal Timoneiro do dia 15 de junho destacou a crise no hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG). Na ocasião, os médicos da instituição haviam decidido paralisar atendimentos. A informação do momento é de que os pagamentos em atraso foram quitados e que as atividades no local foram restabelecidas.