A crise econômica é uma dura realidade que afeta milhões de brasileiros. Sindicatos, movimentos sociais e associações precisam unir forças para encontrar soluções favoráveis aos trabalhadores. E é nesse contexto que o Sindisaúde-RS promove, junto com outras entidades, a palestra "Como resolver a crise econômica? Dívida pública, juros e taxação de grandes fortunas". Através dela, você poderá entender as causas da crise e possíveis soluções.
As palestrantes, Maria Lucia Fattorelli e Fernanda Melchionna, são referências nacionais na luta pela transparência e pela justiça fiscal. Maria Lucia é coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, uma organização que tem como objetivo investigar e divulgar informações sobre a dívida pública brasileira. Já Fernanda é deputada federal pelo PSOL-RS e integrante da Frente Parlamentar da Auditoria Integral da Dívida Pública, que busca promover a transparência na gestão da dívida pública.
Quando?
A palestra será realizada no dia 28 de abril, às 18h30, no Plenário Otávio Rocha da Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O evento é organizado pelo Sindisaúde-RS, Aserghc, Sindimetrô-RS, SIMPA, ASHPS e tem o apoio do movimento Juntos e da Rede Emancipa. A inscrição é gratuita (link ao final).
Dívida pública
Em resumo, a dívida pública é o dinheiro que o governo supostamente deve aos bancos e investidores e é financiado através da emissão de títulos públicos. Os juros pagos pelo governo são altos e prejudicam a população, já que há falta de investimento em áreas importantes como saúde e educação. É necessário exigir uma auditoria da dívida pública para identificar suas origens, seus credores e os juros pagos pelo governo, e pressionar o governo para que crie políticas públicas que garantam uma gestão mais transparente e responsável.
Taxação das grandes fortunas
As grandes fortunas referem-se à concentração de riqueza em um pequeno grupo de pessoas com altíssima renda. Para promover uma sociedade mais justa e igualitária, a taxação dessas grandes fortunas é necessária para arrecadar recursos que possam ser investidos em áreas fundamentais, como saúde, educação, transporte público e segurança. Isso ajudará a combater a desigualdade social e a pobreza, beneficiando não os bilionários, mas também a classe média e os trabalhadores.