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06/12/2022 - PISO REGIONAL - No Palácio Piratini, centrais exigem reposição da inflação


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Júlio Câmara - Comunicação

O reajuste do salário mínimo regional foi tema de reunião da CUT-RS e centrais sindicais com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, nessa segunda-feira, 5, no Palácio Piratini. As organizações exigiram reajuste de 15,58%, com reposição da inflação, já que a proposta enviada pelo governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) à Assembleia Legislativa prevê reajuste de apenas 7,7% com vigência a partir de 1º de fevereiro de 2023.

Diretora do Sindisaúde-RS, Lucia Mendonça esteve presente na reunião. O valor pleiteado pelas centrais leva em conta a reposição de 10,6% da variação do INPC de 2021 até janeiro deste ano e recuperação de 4,5% do INPC de 2019, que não foi pago em 2020. A data-base do piso regional, recebido por cerca de 1,5 milhão de gaúchas (os), é 1º de fevereiro.

Crédito: Haroldo Brito/CTB

Piso mais baixo e menor saldo de empregos entre os três estados do Sul

Atualmente as cinco faixas salariais do piso regional variam de R$ 1.305,56 a R$ 1.654,50. Com o reajuste de 7,7%, os valores ficariam de R$ 1.406,09 a R$ 1.781,90. Mesmo assim, o Rio Grande do Sul continuaria na lanterna, pagando o mais baixo piso regional entre os três estados do Sul do Brasil: segundo pesquisa do Dieese, Santa Catarina paga hoje R$ 1.416,00 e o Paraná, R$ 1.617,00. Nos dois estados vizinhos haverá novos reajustes em janeiro de 2023.

Além da CUT, estiveram presentes dirigentes da CTB, Força Sindical, Intersindical e UGT.

Com informações da CUT-RS e do DIEESE.