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09/03/2017 - #8M: marcha contra a Reforma da Previdência e o machismo reúne 10 mil


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Comunicação Sindicato

O Dia Internacional da Mulher amanheceu ontem com muita luta. Por volta das 5 horas, trabalhadoras rurais bloquearam a Ponte do Guaíba para protestar contra a Reforma da Previdência e contra a violência doméstica.

As trabalhadoras da saúde também se juntaram aos protestos durante a quarta-feira. Por volta do meio-dia, as diretoras do Sindisaúde-RS realizaram uma ação de conscientização no Largo Glênio Peres, distribuindo cartilhas contra a Reforma. Caso o projeto do governo seja aprovado, as mulheres serão as mais penalizadas. Hoje, os cinco anos a menos de obrigatoriedade no tempo de serviço para as mulheres serve como reparação, já que elas recebem os menores salários e, muitas vezes, desempenham tripla jornada.

 

Trabalhadoras da Saúde defenderam o SUS e fizeram duras críticas à Reforma da Previdência.

 

"Estamos aqui nesse dia que marca a luta das mulheres contra a Reforma da Previdência de Michel Temer. Precisamos estar unidas mais do que nunca!", afirmou a diretora do Sindisaúde-RS, Lisete Bueno.

O ato organizado pela diretora de Gênero, Raça e Diversidade Sexual, Ana Paula Capra, também contou com a presença das diretoras Marly da Roza, Claudia Regina Santos, Marlise Machado, Maristela Moura, Mariangela Santos e Patricia Londero .

No final da tarde, elas se juntaram à grande marcha de mulheres que partiu da Esquina Democrática. Segundo as organizadoras, cerca de 10 mil pessoas caminharam pelas ruas de Porto Alegre em defesa dos direitos das mulheres.

No início da tarde, mulheres do grupo Vivapalavra recitaram poemas.

Início da Marcha de Mulheres, que este ano avisou: "Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós".

Confira o vídeo produzido pelo Sindisaúde-RS para o #8M no Facebook.

Confira mais fotos aqui.