A mediação
Os sindicalistas manifestaram inconformismo com a inércia da gestão, que não parece interessada em negociar direitos tão urgentes dos trabalhadores. “Por outro lado, a diretoria do GHC atua com muito mais disposição e eficácia quando senta com os médicos para negociar, inclusive se deslocando para reuniões em Brasília”, afirmou o presidente Arlindo Ritter.
Um dos argumentos usados recorrentemente pela gestão do grupo para não avançar nas negociações com o Sindisaúde-RS e demais entidades de classe é a suposta dificuldade de obter da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), sediada em Brasília, índices que possam ser confirmados na mesa. A Sest é o órgão criado pelo governo para controlar as gestões das empresas estatais.
Definições
Após uma hora de negociação, as partes se reuniram e a mesa mediadora propôs que o GHC pague 0,78% (correspondente a 50% do INPC de 01/04/2017 a 31/03/2018) de reajuste no V.A. a partir de 1º de abril de 2018, ficando para a próxima data-base (abril/2019) a negociação sobre o reajuste integral. Por fim, foi dado um prazo de 5 dias para o GHC se manifestar sobre as férias-prêmio e a licença-capacitação.
Cronologia
Em 2017, os trabalhadores aprovaram parte do ACT, com reajuste no Vale-Alimentação. Porém, ficou acordado com a gestão do grupo que as negociações seriam retomadas em 2018, para chegar a consenso sobre três itens que ficaram pendentes:
• Revisão do valor do vale alimentação
• Reimplementação das férias-prêmio