O 17 de maio, Dia Internacional Contra a Homofobia e a Transfobia, é comemorado desde 1990. Até então - acredite se quiser! -"homossexualidade" era considerada uma doença, inclusive constante da Classificação Internacional de Doenças. A data comemorativa marca, justamente, o fim dessa condição, uma vitória para a comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT)
No entanto, não temos ainda muito o que comemorar. Nosso país é, por exemplo, onde mais são mortos travestis e transexuais no mundo. Outro dado, ainda mais alarmante, vem de estudo elaborado pela empresa Elancers. Segundo o trabalho, 38% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBT para cargos de chefia, e 7% não contratariam em hipótese alguma.
Há, porém, o outro lado, que traz esperança a todos os que lutam por uma sociedade digna. Nosso país, apesar dos terríveis índices de mortalidade de homossexuais e travestis, logrou obter avanços consideráveis no que diz respeito à legislação dirigida à comunidade LGBT. Desde 2011, o casamento civil, a adoção por casais homossexuais e direitos à previdência já são reconhecidos - por decisão do Supremo Tribunal Federal, a união homossexual foi equiparada à heterossexual.
O Sindisaúde-RS possui a pasta de Raça, Gênero e Diversidade Sexual, dirigida por Ana Paula Capra, que busca auxiliar a comunidade LGBT na inserção igualitária no mercado de trabalho.
Luta por direitos iguais é uma das pautas do Sindisaúde-RS
Crédito da foto: Marcelo Casal/ Agência Brasil
*com informações de https://gabrielapassatore.jusbrasil.com.br/noticias/338644133/a-discriminacao-da-populacao-lgbt-no-mercado-de-trabalho