As (os) trabalhadoras (es) do Hospital Padre Jeremias de Cachoeirinha decretaram, em assembleia ontem (27) à tarde, greve a partir das 6h da manhã de segunda-feira (1º)! O governador Eduardo Leite tem ainda uma chance de evitar a paralisação. Basta a ele atender ao pedido do Sindisaúde-RS e demais sindicatos, trazendo uma proposta concreta para quitação das rescisórias. Se isso ocorrer, será realizada uma assembleia no primeiro momento da paralisação para que a categoria vote sobre a continuidade ou não do movimento. Do contrário, haverá greve.
O presidente Julio Jesien, que dirigiu a assembleia, e a delegada sindical do hospital, Flabiana
Palavra do Sindisaúde-RS
"Tem uma obviedade que nunca é dita para a sociedade: ninguém quer estar em greve. A greve é o último instrumento de luta da classe trabalhadora quando seus direitos são simplesmente ignorados. É o que está acontecendo com Cachoeirinha e, por isso, a categoria decidiu parar. Porém, trabalhadoras (es) da saúde sabem de sua importância para a sociedade, e estão ainda dando essa chance ao governador Leite, para que se possa construir uma saída negociada que contemple todos direitos trabalhistas dessas (es) 970 trabalhadoras (es)", declarou o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien.
Infelizmente, o Governo do RS havia ficado de dar retorno aos sindicatos até as 13h de ontem (27), e isso não foi feito, o que indica que a greve de Cachoeirinha deve acontecer. Nova mediação ocorre no Tribunal em 4 de abril, 14h.
Dirigentes sindicais presentes, da esquerda para a direita: Maria Luíza, Julio Jesien, a representante do Sergs. Ainda, de rosa, a delegada sindical Flabiana e o diretor Júlio Duarte à direita dela
A assessoria jurídica foi prestada pelo advogado Silvio Boff (Paese, Ferreira)