Na manhã desta quinta-feira(19), o Sindisaúde-RS fez um ato de protesto no hospital Mãe de Deus após receber inúmeras denúncias de que a gestão estaria negando equipamentos de proteção individual (EPI) aos trabalhadores. O ato aconteceu na frente do hospital às 9h e se deslocou até o centro de Porto Alegre, onde somaram-se ao ato, o vereador Roberto Robaina (PSOL) e a deputada Luciana Gento (PSOL).
Os diretores do sindicato estavam trajados como um profissional da saúde deveria estar neste momento de calamidade pública e cobrou respeito e proteção aos nossos trabalhadores da saúde que são a ultima barreira contra uma catástofre.
Reunião com a gestão do hospital
Durante o ato, a administração convidou diretores do sindicato para uma reunião dentro do hospital, onde foi demonstrato também pelo sindicato, além da preocupação com os EPIs a aflição com possiveis demissões. O Dr. Rafael Cremonese afirmou categoricamente que não haverá demissões e ainda prometeu contratar mais funcionários para o periodo. Sobre os EPIs ele manifestou que pretende abrir um canal direto de diálogo com o sindicato, concorda com a posição do Sindisaúde-RS que é obrigatório a proteção em um momento como esse.
A administração do hospital concordou com a proposta do sindicato de adotar um Acordo Coletivo de Trabalho transitório que tenha validade até passar o surto. O Mãe De Deus apoia e acha importante e que o sindicato tenha acesso dentro do hospital para acompanhar e esclarecer as dúvidas do trabalhador e irá informar hoje a tarde se todos os funcionarios do grupo de risco estarão afastados do trabalho. Estavam presentes nesta reunião o diretor de operações do hospital, Rafael Cremonese, os diretores do Sindicato-RS Lúcia Mendonça, Claudete Miranda, Julio Appel e Julio Jesien
"Queremos deixar claro que exigimos seriedade e coragem dos gestores para controlar o maior surto sanitário do século, no que for preciso o Sindisaúde-RS através dos seus diretores estará atento cobrando e denunciando." , disse o presidente do sindicato Juilio Jesien.
