* com informações da Aserghc
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Após duas reuniões online de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), o Sindisaúde-RS e demais sindicatos decidiram solicitar que a ação na qual pedem afastamento dos colegas do grupo de risco, bem como EPI e testes para todos, seja levada a julgamento. "Foi comum acordo entre os sindicatos que não faz sentido negociar vidas, sendo que a gestão não quer apresentar qualquer avanço. É papel da Justiça decidir, nesse caso, o que ela irá escolher preservar: as vidas diretamente afetadas pelo coronavírus, ou seja, dos trabalhadores da saúde, ou acatar a argumentação da gestão de que não pode afastar esses colegas por falta de atendimento, sendo que há uma enorme lista de pessoas fora do grupo de risco querendo entrar como temporários", afirmou a vice-presidenta do Sindisaúde-RS, Claudete Miranda.
Entenda
No dia 06/04, também em reunião de mediação, o GHC se comprometeu apenas com remanejamento dos trabalhadores considerados da linha de frente. Mas as entidades de classe defendem que se faz necessário o afastamento de, no mínimo, todos os profissionais que prestam assistência direta ao paciente e estão no grupo de risco, visto que o remanejamento não reduz a insegurança dos trabalhadores.
Representantes na mediação
Claudete representou o Sindisaúde-RS. Além dela, estiveram presentes: Sergs (Claudia), Sindifars (Helena), Sinditestrs (Roberto Carlos), e o advogado Renato Paese, do Escritório Paese, Ferreira e Advogados Associados. Representando o GHC: Benoni Rossi, Cláudio Oliveira e Francisco Paz.