A direção do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) ainda não apresentou ao Sindisaúde-RS quaisquer alternativas às propostas e exigências postuladas pelo sindicato no dia 19 de março, em ofício assinado em conjunto com a Aserghc (confira clicando aqui). "Nosso objetivo é simples: monitoração e prevenção. Tanto da saúde e segurança dos trabalhadores do GHC quanto da sociedade em geral. Em Bagé já é sabido que justamente o setor de saúde foi contaminado primeiro. Vamos aceitar que isso aconteça dentro do maior grupo hospitalar do Brasil em meio a uma pandemia? Estamos prontos para conversar e colaborar", destacou a vice-presidente do sindicato, Claudete Miranda.
A direção do GHC respondeu ao sindicato de maneira bastante evasiva. "Seguiremos conversando diariamente", complementou Claudete. Confira o ofício de resposta do hospital clicando aqui.
Propostas e exigências do Sindisaúde-RS e da Aserghc
Propostas
- O afastamento dos profissionais com idade acima de 60 anos (pois a letalidade ocorre, na maioria dos casos, nesta faixa etária).
- O afastamento também de gestantes e lactantes, também consideradas de alta vulnerabilidade.
- O afastamento de trabalhadores com filhos matriculados em creches e que não têm onde deixá-los, em virtude da situação de calamidade decretada pelo Governo Federal.
Exigências
- Garantia do fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
- A higienização e lavagem dos uniformes pela própria instituição
- Contratação emergencial de profissionais, com aproveitamento do cadastro dos concursos públicos.
O sindicato e a Aserghc destacan que, se necessário, adotarão medidas judiciais para garantir condições seguras de trabalho e que evitem a disseminação do coronavírus.
Na foto, a vice-presidente Claudete Miranda e os diretores Arlindo Ritter e Valmor Guedes na entrega do ofício aos gestores