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26/04/2019 - DIA DO TRABALHADOR - Contra a Reforma da Morte, grande ato de luta no 1º de Maio!


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Neste Dia Internacional dos Trabalhadores (1º de maio), o Sindisaúde-RS convoca todos os gaúchos para um grande ato unificado com as centrais sindicais que acontecerá na Usina do Gasômetro, quarta-feira, a partir das 15h - a concentração será na Rótula das Cuias a partir das 14h. "Nosso objetivo é compor a unidade da classe trabalhadora para lutarmos, principalmente, contra a tentativa do Governo Federal de aprovar a Extinção da Previdência. É uma Reforma da Morte, na verdade, que só beneficia os poderosos e ataca diretamente os mais pobres, as mulheres e os trabalhadores da saúde!", afirmou o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter. 

Durante o ato, o Sindisaúde-RS estará a disposição da população para dialogar e alertar sobre a necessidade de uma política econômica de geração de empregos e renda no país que despreze a Extinção da Previdência e faça frente aos ataques das demais esferas de governo. O governador Eduardo Leite e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, basicamente querem privatizar tudo que veem pela frente, incluindo aí o Hospital de Pronto Socorro, referência para o Estado.

Em 2019, o Sindisaúde-RS é novamente protagonista na resistência contra a Reforma da Previdência em Porto Alegre (crédito da foto: Sindisaúde-RS / Stéfano Moura)

Abaixo-assinado

Um abaixo-assinado circulará durante a quarta-feira para que a população demonstre seu descontentamento para o Poder Legislativo e Executivo. Os diretores do Sindisaúde-RS, bem como das demais entidades de classe presentes ao ato, estarão com o documento disponível. Desde sexta-feira, inclusive, já estamos em nossas bases coletando assinaturas!

Na sexta (26), o vice, Julio Appel (esquerda) e o diretor de Interior, Júlio Duarte, estiveram no Hospital Fêmina coletando assinaturas (crédito da foto: Julio Duarte arquivo pessoal)

Palavra do presidente

"Somos contrários à Reforma da Previdência, à lei do congelamento de gastos público e à Reforma Trabalhista, que servem apenas para retirar direitos dos trabalhadores, atingindo principalmente os mais pobres. A organização dos trabalhadores é fundamental para a conquista e manutenção dos nossos direitos. Nossas lutas e histórico de greves expressam nossa indignação e disposição contra governos autoritários e anti-povo. Este é o momento de tomarmos as ruas, dialogar com a população e constituir a unidade da classe trabalhadora para o enfrentamento", defendeu Ritter.

Presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter, discursando no último ato contra a Extinção da Previdência (crédito da foto: Sindisaúde-RS / Stéfano Moura)

A Reforma da Previdência

A proposta de Bolsonaro, que está em votação, impõe:

- 40 anos de contribuição para obter a integralidade da aposentadoria e, antes disso, um redutor de 2% a menos para cada ano que faltar

- Apenas 60% do benefício para quem alcançar 20 anos de contribuição. 

- Aumenta a idade de contribuição de 65 para homens e 62 para mulheres, quase igualando o tempo de aposentadoria das mulheres com o dos homens.

- O modelo de capitalização. Implementado no Chile em 1981, faz com que 9 em cada 10 aposentados chilenos recebam, hoje, menos que o salário mínimo.

- Fim do depósito do FGTS de quem se aposentar e continuar trabalhando no mesmo local. 

- Fim da multa de 40% sobre os depósitos efetuados no FGTS.

A proposta do governo dificulta a aposentadoria dos mais pobres sem mexer em nenhum privilégio dos mais ricos, dos políticos e dos militares.

O Dia do Trabalhador

O 1º de Maio é uma data para refletirmos sobre a importância da luta unificada. Foi nesse dia do ano de 1886, em Chicago (EUA), que milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias, resultando numa greve geral em todo o país.