Os trabalhadores da saúde da capital entram em greve a partir das 7 horas da manhã do dia 9 de novembro. Foi a definição tomada pelos presentes à assembleia realizada hoje à tarde em frente ao Hospital Nossa Senhora da Conceição. Pertencentes a 18 entidades, entre sindicatos e associações, e representando uma base de 30 mil pessoas na Capital, os trabalhadores demonstraram que não têm mais paciência para conversas improdutivas com a entidade patronal, o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), e paralisarão os hospitais públicos e particulares da capital.
A decisão vem após meses de uma difícil campanha salarial, na qual a entidade patronal manteve uma postura de forte intolerância para com as categorias, chegando apenas a uma proposta vergonhosa de 5% de reajuste parcelado - rechaçada hoje pela classe -, sendo que apenas o INPC do período ficou em 9,91%. A título de comparação, a pedida unificada dos 14 sindicatos (confira a lista abaixo) é de 15% (INPC + 5,09% de aumento real).
Assim, a greve na saúde da capital começa a partir das 7 horas do dia 9 de novembro. Com a força do movimento, espera-se também que o Sindiberf, que representa os hospitais beneficentes, religiosos e filantrópicos do RS, mude sua postura de reajuste 3,5%.
Os sindicatos e associações que convocaram a assembleia:
• SINDIFARS
• SINDISAÚDE
• SISERGS
• SASERS
• SINURGS
• SINDITEST/RS
• SERGS
• SIMERS
• SINTTARGS
• SOERGS
• SIPERGS
• SINDIFONO/RS
• SINDAERGS
• SINDIBIO
• AMECRE
• ASERGHC
• AMEHC
• AMEHF