Na última quinta-feira (06), o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter, e o diretor de Assuntos do Interior, Júlio Duarte, foram à Sapucaia do Sul para uma reunião com a diretoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela gestão do Hospital de Tramandaí e da UPA Viamão. "Os funcionários vêm nos procurando já há semanas. Por isso, fomos à Sapucaia buscar a negociação", comentou Duarte. Os sindicalistas se reuniram com o diretor de gestão e desenvolvimento de pessoas, Alex Borba, e o diretor administrativo-financeiro, Leandro Barcellos.
Ritter e Duarte sentaram à mesa com os diretores Leandro Barcellos (de costas) e Alex Borba (de vermelho)
O objetivo do encontro foi buscar negociação para o acordo coletivo das duas casas de saúde, pois os funcionários já não recebem reajuste salarial há dois anos, e não têm convenção coletiva firmada desde 2011, em virtude da patronal, a Fehosul, não demonstrar nenhum interesse em conversar sobre o assunto. Dessa maneira, o sindicato está buscando no mecanismo do acordo coletivo (que é quando uma negociação é estabelecida diretamente com a empresa gestora) uma forma de amparar os funcionários de Tramandaí e Viamão.
Jornada de 12 por 36 horas
Além de buscar o reajuste salarial por meio do fechamento de um acordo coletivo, o sindicato também buscará a regulamentação da jornada de 12 por 36 horas, hoje desenvolvido sem regramento estabelecido. Essa primeira reunião, inclusive, teve justamente a sinalização, por parte da FGV, de encaminhar ao sindicato uma proposta para convencionar a jornada.
Além disso, já ficou preestabelecido o retorno do sindicato à cidade nos próximos dias para um novo encontro, onde se buscará avançar na pauta. Logo que o Sindisaúde-RS tenha uma proposta minimamente aceitável, marcará uma reunião com os funcionários, para apreciação.
Hospital de Tramandaí...
...e UPA de Viamão são dirigidas pela FGV de Sapucaia do Sul