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23/01/2017 - Genocídio do povo negro é tema de pré-lançamento promovido pelo Sindisaúde-RS


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Comunicação Sindicato

Karla Meura (de amarelo) e Camila de Moraes (ao centro) visitaram o sindicato semana passada. À esquerda, Ana Paula Capra é a diretora de Gênero, Raça e Diversidade Sexual

O Sindisaúde-RS, por meio da diretoria de Gênero, Raça e Diversidade Sexual, promoverá o pré-lançamento do filme "O Caso do Homem Errado". Será no dia 07 de fevereiro, às 14 horas, no Sindisprev, situado à Travessa Leonardo Truda, 40. As inscrições para o evento serão realizadas no próprio local a partir das 13 horas do dia. "Além das diretoras, a Camila e a Mariani, teremos a Karla Meura, advogada e ativista, o repórter Renato Dornelles, que participou da cobertura do caso à época, e o coordenador do Coletivo Diversidade da Aserghc, José Antônio de Souza, com a intenção de colocar o público realmente para pensar sobre essa grave questão que é o genocídio da população negra no Brasil", comentou a diretora do Sindisaúde-RS, Ana Paula Capra, que está promovendo o evento. Segundo o site benfeitoria.com, os assassinatos cometidos pelas forças de segurança no Brasil são a segunda maior causa de mortes violentas no País, ultrapassando inclusive o latrocínio. Só em 2015, a polícia do Rio de Janeiro, por exemplo, matou mais de 1000 pessoas, entre elas cinco jovens inocentes na chacina de Costa Barros, no mês de novembro.  

Sinopse

Dirigido por Camila de Moraes e Mariani Ferreira, o documentário curta-metragem fala sobre o genocídio da população negra provocado pela polícia brasileira. Para isso, o filme irá resgatar um dos casos mais notórios de violência policial.

Na década de 1980, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o operário gaúcho Júlio César de Melo Pinto, negro, casado, 30 anos, sem antecedentes criminais, foi executado por integrantes da Polícia Militar, após ser confundido como assaltante. O crime ficou conhecido como “O Caso do Homem Errado” e ganhou fama após o repórter da Zero Hora, Ronaldo Bernardi, fotografar Júlio César sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois no hospital, morto com dois tiros.

Fonte: https://benfeitoria.com/ocasodohomemerrado