Em reunião com as entidades sindicais na mesa negocial do GHC, a direção do grupo afirmou querer continuar trabalhando com o Banco de Horas (BH), mas alegou que não poderia fazê-lo, em virtude do Acordo Interno ter sido negado pela categoria em assembleia. Entretanto, os sindicatos não concordam com a afirmação da direção, pois a Convenção Coletiva firmada com o Sindihospa, que rege as relações de trabalho, também permite a realização do BH. Após esta colocação das representações sindicais, o GHC se manifestou ter conhecimento do BH da Convenção Coletiva, mas que tem preferência pelo Acordo Interno.

Assim, ficou evidenciado que a partir de 1º de dezembro a gestão pode sim retomar o BH, desde que essa seja de fato sua vontade. Qualquer medida contrária é deliberação de gestão.

Acordo Interno

Mesmo com a permissão de Convenção Coletiva, a direção do grupo apresentou hoje nova proposta de Acordo Interno para os sindicatos, que se comprometeram em avaliá-la. Nova reunião sobre o assunto ficou marcada para 02 de dezembro, na qual as entidades novamente cobrarão um Acordo que atenda aos interesses de todos os trabalhadores do GHC e não somente de uma parcela.

"Reafirmamos nossa posição de negociar e construir propostas que tragam avanços e garantias aos trabalhadores. E lembramos que as decisões levadas à mesa de negociação são aquelas que a categoria toma em assembleias, que é o instrumento soberano de classe trabalhadora", declarou o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien.

Há alguns meses, os trabalhadores do GHC aceitaram o Acordo Coletivo sobre o Vale-Alimentação (na foto), mas continuam rechaçando a proposta da gestão para o Acordo Coletivo que rege o Banco de Horas, pois entendem que este último não é benéfico