Trabalhadoras(es) da enfermagem do Hospital Fêmina foram recebidas(os), na tarde desta quinta-feira (03), pelo Sindisaúde-RS em reunião para tratar sobre uma série de demandas pertinentes à rotina da categoria na instituição. O apontamento que se sobressaiu nas falas das(os) presentes ao encontro foi a sobrecarga de trabalho pela falta de pessoal em diversos setores da unidade.

De acordo com o grupo, as(os) trabalhadoras(es) são frequentemente deslocados de seus setores para suprir a carência de profissionais em outros, o que acaba refletindo, inclusive, no tempo de descanso, já que as chefias estariam exigindo que durante o intervalo oriundos de determinado espaço laborassem em outro.

Cumprir escalas em outros ambientes é motivo de preocupação para a categoria também porque, muitas vezes, elas(es)não têm conhecimento de rotina ou treinamento para atividades específicas. Essas rotinas não são revistas pela insuficiência de mão de obra, não há pagamento de horas extras e não existem folguistas na escala.

O assédio ligado a essas questões foi amplamente denunciado na reunião, assim como o de outras ordens, situação que redunda no adoecimento da categoria, muito citada também no encontro. De acordo com as(os) trabalhadores, chega-se ao ponto de haver punição com a retirada de folgas quando um(a) trabalhador(a) fica afastado(a) temporariamente com atestado médico.

A diretoria da Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Asserghc) e as delegadas sindicais dos hospitais Conceição e Cristo Redentor acompanharam a reunião e, junto da direção do Sindisaúde-RS, decidiram, em um primeiro momento, pelo encaminhamento de ofício à diretoria Grupo Hospitalar Conceição (GHC) solicitando reunião para tratar sobre as pautas trazidas pela categoria. Pretende-se a formação de uma comissão de trabalhadoras(es) já para participar desse encontro.