Apesar de atos de brutal injustiça contra a classe trabalhadora, a classe trabalhadora tomou as ruas do Brasil novamente. Nós não queremos tuas Reformas, Temer! Queremos FORA TEMER!
Diretoria do Sindisaúde-RS esteve na luta desde as primeiras horas da madrugada...
... até o final da tarde, no Centro de Porto Alegre
Em Porto Alegre, os diretores e delegados sindicais do Sindisaúde-RS se colocaram, desde a madrugada, junto aos estudantes e trabalhadores concentrados em frente ao prédio da Faced/UFRGS, auxiliando nos trancaços realizados no entorno da universidade e nas negociações com a força policial, quando necessárias. No entanto, as primeiras horas da manhã foram de brutalidade contra os manifestantes.
Diretores do Sindisaúde-RS buscaram negociação com a polícia durante toda a madrugada, mas a BM reprimu brutalmente os atos
Alguns minutos após começar um trancaço na Rua Sarmento Leite, a Brigada Militar (BM) chegou ao local. Inicialmente, propuseram uma negociação, e uma comissão de manifestantes, que incluiu os diretores Julio Appel e Julio Jesien, auxiliou nas conversações, chegando a um rápido acordo de liberação da via por um minuto.
No entanto, em menos de 5 minutos, com os manifestantes já tendo aceitado o acordo e NADA TENDO SIDO FEITO contra a polícia, a BM atacou covardemente o ato. Uma chuva de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio deixou diversas pessoas passando mal, com problemas de respiração, sem que entendessem o que havia acontecido. O secretário-geral do sindicato, Julio Jesien, há havia sido alvejado mais cedo, sem nenhuma razão, por balas de borracha, nas duas pernas, que ficaram com grandes hematomas.
Trancaços ao redor do campus Centro da UFRGS...
... se repetiram ao longo da madrugada e da manhã
Ato da tarde
Os diretores do sindicato se dirigiram então, durante a tarde, para o entorno da Prefeitura de Porto Alegre, onde ocorreu a concentração de trabalhadores, movimentos sociais e sindicais. Logo após manifestações em carros de som, a massa se dirigiu em caminhada até o Palácio Piratini, em luta pela soltura do ativista e colega Altemir Coser, preso durante a madrugada pela polícia, enquadrado na absurda lei anti-terrorismo, aprovada pelo Congresso Nacional com o objetivo de criminalizar manifestantes e as próprias manifestações de rua.
O Sindisaúde-RS continuará nas ruas a cada novo ato, na mobilização para construirmos o maior movimento de rua já visto por esse país e derrubarmos o governo moribundo de Michel Temer e suas absurdas "reformas"!
Diretores continuaram na luta durante a tarde...
... e rumaram ao Palácio Piratini, como forma de protestar contra a prisão do colega e ativista Altemir Coser
Fotos: Assessoria de Imprensa do Sindisaúde-RS - Stéfano Mariotto e Gabrielle Paula