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04/01/2017 - HCPA: reajuste do vale-alimentação é aprovado por unanimidade


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Comunicação Sindicato

Os trabalhadores do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) aprovaram a proposta de reajuste do vale-alimentação por unanimidade, em assembleia realizada hoje à tarde, em frente à entrada do hospital, com a participação de representantes de vários sindicatos, como o Sergs, Simers e o Sindaergs – além do próprio Sindisaúde, cujo secretário-geral, Julio Jesien, comandou os trabalhos.

Aprovação foi unânime

A proposta

O vale-alimentação será reajustado em 6% retroativos a 01 de abril de 2016, passando dos atuais R$ 445 para R$ 472,23. “Tivemos a preocupação de não perder esse benefício para os trabalhadores, em razão da suspensão da súmula 277 pelo Ministro do STF, Gilmar Mendes. Para os colegas com salários maiores pode não ser um valor significativo, mas certamente o é para aqueles que ganham menores salários”, comentou Jesien. A participação dos funcionários continuará sendo de 3%.

O secretário-geral do Sindisaúde-RS, Julio Jesien, comandou os trabalhos

A preocupação manifestada por Jesien encontrou eco nos diretores de outras entidades, como Maria Rita Assis Brasil, do Simers, que também orientou aprovação do reajuste, ressaltando que o grande ganho do ano de 2016 – e que permanecerá em 2017 – foi a unificação das negociações. A assembleia de hoje, por exemplo, foi convocada por 13 sindicatos.

Da esquerda para a direita, o vice-presidente do Sindisaúde-RS, Julio Appel; a vice-presidente do SIMERS, Maria Rita Assis Brasil, e o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter

Os diretores foram unânimes no entendimento de que o percentual de reajuste alcançado não foi o almejado - trabalhava-se para que o índice refletisse o IPCA do período.  No entanto, sem a vigência da súmula 277 garantida, qualquer acordo coletivo que atinja sua data-base é suspenso até que se negocie um novo acordo, havendo, portanto, perda dos direitos assegurados nos acordos coletivos anteriores, até que se finalize nova negociação. Assim sendo, se a proposta fosse recusada, no entendimento dos sindicatos, os trabalhadores poderiam chegar à próxima data-base (01 de abril de 2017) sem o reajuste retroativo garantido hoje e ainda com os direitos já adquiridos suprimidos.