Ao longo do dia de hoje, a diretoria do Sindisaúde-RS teve de circular por vários postos de Porto Alegre orientando a categoria. Isso porque o sindicato tinha a informação desde ontem de que seriam emitidos em torno de 200 avisos-prévios em cerca de 4 unidades, contrariando frontalmente as decisões judiciais dadas pela Justiça do Trabalho em favor de ações do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS), do Sindisaúde-RS e demais sindicatos. O MPT-RS, inclusive, emitiu ontem uma nota esclarecendo as afirmações enganosas da Prefeitura.

Mas o cenário constatado hoje foi pior. “Recebemos notícias de 8 a 10 unidades onde houve emissões de avisos-prévios ilegais”, afirmou o presidente Julio Jesien. Algumas das unidades foram: Ramos, Assis Brasil, Nova Brasília, Ernesto Araújo, Mapa, Cristal. Com isso, a diretoria compareceu às unidades orientando os colegas do IMESF a receberem os avisos, mas escrevendo a seguinte ressalva, já prevendo os desdobramentos dessa ilegalidade cometida pelo Município: “Recebo, mas não concordo, pois existem decisões judiciais invalidando o aviso-prévio”. A partir disso, os sindicatos tomarão todas as medidas políticas e jurídicas para assegurar o direito dos 1,8 mil trabalhadores concursados do IMESF.