Conforme o Sindisaúde-RS e demais sindicatos denunciaram desde o início da crise do IMESF, ontem o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Contas e o Ministério Público do Trabalho alertaram o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, sobre a impossibilidade de terceirizar completamente a atenção primária da cidade, conforme é o desejo do Executivo, já manifestado publicamente. Os órgãos evocaram o Termo de Ajustamento de Conduta firmado em 2007 com o Município para justificar o alerta. O descumprimento deste TAC ensejará o pagamento de pesadas multas.
"O prefeito não pode ser irresponsável a este ponto. Ele quer continuar com seu plano de terceirizar a saúde a qualquer preço, nós queremos dialogar e chegar a uma solução boa para todos, que não viole nenhuma lei ou acordo judicial e mantenha o vínculo dos usuários do SUS nas comunidades com esses qualificados profissionais do IMESF", defendeu o presidente eleito do Sindisaúde-RS Julio Jesien.
Servidores do IMESF são essenciais nas comunidades onde atuam. Usuários dos postos relatam a importância de seu vínculo com os trabalhadores
Paralisação nesta segunda (07) e greve na quarta (09)
O Sindisaúde-RS lembra à imprensa que a partir das 8h desta segunda os trabalhadores do IMESF realizam paralisação de duas horas. Portanto, os postos de POA só retomarão seu funcionamento normal a partir das 10h. Além disso, na quarta (09) começa uma greve de 3 dias, também a partir das 8h. Os trabalhadores definiram por esses movimentos em assembleia do Sindisaúde-RS, Sergs, Soergs e Sindacs na última terça (01).
Nos links abaixo, confira notícias publicadas na imprensa acerca do aviso dos MPs
GAÚCHAZH: http://bit.ly/335LjQZ
CORREIO DO POVO: http://bit.ly/2LORROe