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06/08/2021 - PL 2564 - Esforço total pela enfermagem: Sindisaúde-RS foi a Brasília para o 5A!


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Stéfano Mariotto de Moura - Coordenador de Comunicação

Em um enorme esforço de toda a diretoria, possibilitado pelo financiamento da luta sindical realizado pelos associados, o Sindisaúde-RS passou todo esse 5 de agosto de 2021, Dia Nacional da Saúde, com uma representação de dezenas de diretores e delegados sindicais em Brasília, em uma luta nacional pela aprovação do PL 2564, cujo texto institui o piso da enfermagem e as 30 horas. Na Capital Federal, o sindicato, acompanhado por representações da Aserghc, do Coren e do Sergs: 

- realizou uma plenária própria dentro da Câmara de Deputados, expondo o tema e obtendo apoio de deputados;

esteve em agenda com o próprio autor do projeto, que reconheceu e agradeceu o trabalho que o sindicato tem feito;

- cobrou oficialmente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que paute a votação;

- e finalizou o dia no grande ato nacional em frente ao Congresso, com centenas de trabalhadores da enfermagem de todo o Brasil.

 

 

Palavra do SIndisaúde-RS

"Foi um esforço que rendeu muito, dentro dessa dificuldade que a classe trabalhadora tem em fazer valer seus interesses no Congresso. Cobramos diretamente o Pacheco, estivemos durante uma meia hora com o senador Contarato, que agradeceu toda a luta que temos feito, e ainda com o grande empenho da Melchionna e da bancada do PSOL na Câmara conseguimos fazer a plenária, por onde vários deputados passaram. Agora, temos que manter a base informada e mobilização permanente!", comentou a vice-presidenta e técnica de enfermagem do GHC, Claudete Miranda.

O que ouvimos por lá

1) Ao entregarmos o ofício no gabinete do presidente Rodrigo Pacheco, foi dito à nossa vice-presidenta, Claudete Miranda, que o PL 2564 não está sendo pautado por Pacheco porque a Confederação de Municípios, em especial, tem feito enorme pressão contrária, além dos donos de planos de saúde, hospitais privados e governo federal. Além disso, segue a falsa alegação de falta de recursos, já facilmente desmontada (clique aqui para ver os argumentos sobre recursos).

2) Entre senadores apoiadores do PL, há o entendimento de que o projeto ainda não foi votado na casa justamente porque os senadores contrários acreditam que, se o PL 2564 passar do Senado, será aprovado na Câmara. Ou seja, se houvesse o entendimento de que o PL seria barrado ou engavetado na Câmara, o Senado provavelmente já o teria votado, passando a bola para os deputados e se livrando da prestação de contas à enfermagem. Porém, como senadores são bastante suscetíveis à pressão de grandes entidades patronais e públicas, caso das confederações de gestores, por exemplo, a base contrária ao PL tem feito de tudo para segurá-lo e engavetá-lo no Senado.

Por isso, colegas, é crucial que você da enfermagem siga em estado de permanente mobilização, informando seu colega. Se for necessário tomarmos medidas mais drásticas logo, é importantíssimo uma categoria consciente do esforço a ser feito. O sindicato está fazendo sua parte, mas é certo que precisaremos da mobilização dos trabalhadores para triunfar nessa luta!

 

Plenária do Sindisaúde-RS na Câmara

Conversa com senador Fabiano Contarato, autor do PL 2564

Entrega de camiseta do sindicato ao senador Contarato

Diretoria do Sindisaúde-RS acompanhou senador ao ato nacional

Ato teve centenas de trabalhadores de todo o Brasil. Na foto, delegação do Sindisaúde-RS, Aserghc, Coren e Sergs

Luta dos trabalhadores e sindicato financiado pela base

A categoria financia a atividade sindical através da associação (clique aqui e faça a sua) e, com isso, o Sindisaúde-RS pode manter serviços que, nas horas que os trabalhadores mais precisam, protegem, auxiliam e garantem direitos. O Sindisaúde-RS só pôde enviar parte de sua diretoria a Brasília para lutar pelo PL 2564, fazer lobby junto a parlamentares, encontrar o autor do PL e mesmo realizar uma plenária dentro da Câmara de Deputados porque teve recurso financeiro da base para isso.

Da mesma maneira que esse recurso foi investido em uma luta que beneficia cerca de 50 mil (técnicos e auxiliares de enfermagem) do total de 80 mil trabalhadores que representamos, também é usado para manter um piquete de greve por quase 2 meses para apoiar os colegas do Hospital Porto Alegre, acionar judicialmente o hospital através de advogados qualificados, manter a imprensa informada e os trabalhadores atualizados através de um jornalista pago pela categoria, dentre outras questões.