Na última sexta-feira (01/09), a clínica de diagnóstico por imagem, Radicom, demitiu 8 funcionários da base do Sindisaúde-RS. Quando a primeira funcionária chegou ao sindicato para homologação, foi comunicada de que não haviam verbas rescisórias para receber.
A empresa, que está em recuperação judicial, tentou realizar "uma homologação seca" para garantir a liberação de FGTS e seguro-desemprego, medida que não é permitida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Já na manhã desta segunda-feira (04/09), o sindicato em conjunto com a assessoria jurídica realizou uma reunião com os demitidos. Foi definido que o Sindisaúde-RS entrará com uma ação coletiva na Justiça para pleitear as verbas rescisórias dentro do período de recuperação judicial da empresa. "Claramente, percebemos que eles demitiram os funcionários com mais tempo de casa, ou seja, os que teriam maiores valores a receber", alertou o vice-presidente, Julio Appel.