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05/09/2023 - SÃO LOURENÇO – 45 minutos de greve. Resultado: salários garantidos!


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Stéfano Mariotto de Moura - Coordenador de Comunicação

Pois é, trabalhador (a): sempre bom lembrar que é a luta que conquista!

Com apenas 45 minutos de paralisação, trabalhadoras (es) já viram parte dos problemas resolvidos. Agora, é manter a vigilância!
A foto da votação de suspensão de paralisação, com manutenção do estado de greve, foi tirada pelo diretor Júlio Duarte. À direita, de óculos, o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien

 

Às 8 horas da manhã de hoje (5), iniciou a paralisação da categoria representada pelo Sindisaúde-RS na Santa Casa de São Lourenço do Sul. No mesmo horário, a gestão, que deve salários, FGTS, INSS e férias, chamou o Sindisaúde-RS e comissão de greve para uma reunião. Na conversa, que durou 45 minutos, a gestão garantiu: os salários serão regularizados no máximo até dia 11, com a possibilidade de estarem pagos dia 8.

O presidente Julio Jesien, o diretor Júlio Duarte e o advogado Julio Santanna, que representaram o Sindisaúde-RS na reunião, relataram à categoria o conteúdo da reunião logo após saírem da sala. Imediatamente, os trabalhadores decidiram dar mais um voto de confiança, suspendendo a paralisação, mas mantendo o “estado de greve”. Isso porque ainda há pendências nos demais direitos.

Encostados na parede, da esquerda para a direita, o diretor Júlio Duarte; o presidente, Julio Jesien; e o advogado Júlio Santanna, em reunião posterior a que foram convidados pela Prefeitura

Palavra do Sindisaúde-RS

O presidente Julio Jesien, sobre o resultado da luta de hoje: “A paralisação que os trabalhadores fizeram aparentemente resolveu o problema do salário, que sempre é o mais urgente. Porém, há ainda uma série de problemas para os quais não encontramos solução. Quanto ao FGTS, a gestão relatou que discute um parcelamento junto à Caixa Econômica Federal. Porém, não houve nenhum retorno em relação ao recolhimento do INSS, que representa a maior parte da dívida, estimada em R$ 83 milhões, ou quanto ao pagamento incorreto das férias”.

O diretor Júlio Duarte complementou, ainda, sobre o “estado de greve”: “O que recebemos da gestão foi um compromisso, para o qual a categoria decidiu dar um voto de confiança, porque os trabalhadores são soberanos na sua decisão. Porém, sabemos que compromissos por vezes não são mantidos. Por isso, a categoria teve essa decisão de manter-se em ‘estado de greve’. Isso significa que a paralisação pode ser retomada a qualquer momento, sem necessidade de assembleia e publicação de comunicado público, procedimento adotado para a paralisação de hoje”.

Com luta, categoria já foi parcialmente atendida. Agora, é seguir vigilante e cobrando os direitos!