A advogada Marina Angélica Gonçalves Bastos, que atende as causas cíveis dos sócios do Sindisaúde-RS, garantiu o direito de uma técnica de enfermagem (nome preservado) de trabalhar na Marinha do Brasil. O direito lhe havia sido negado por ela ter tatuagens e ter sido considerada obesa pelos militares.

Marina foi enfática ao comentar a decisão para o G1.com: "A desclassificação dela acabou se dando meramente por questão de aparência. Não ser magro é imensamente diferente de ser doente". A diretoria do sindicato comemorou a decisão. "Um trabalho como esse da doutora Marina só demonstra o quão qualificado é o corpo de advogados do sindicato", comentou o diretor jurídico, Luciano Soares.

Luciano Soares e a doutora Marina (crédito da foto: Sindisaúde-RS / Stéfano Moura)

A advogada

A advogada de 47 anos é de Bagé, formada pela Universidade da Região da Campanha (URCAMP), e possui 22 anos de experiência na área cível. Além disso, Marina trabalhou no meio sindical durante a maior parte de sua carreira, tendo amplo conhecimento das causas relacionadas à classe trabalhadora. Foi assessora jurídica da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA/RS) durante 16 anos (1997-2013) e é especialista na área de estatuto sindical. Além disso, é formada pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da IV Região (AMATRA).

Atendimento jurídico

O diretor jurídico do Sindisaúde-RS, Luciano Soares, informa que o atendimento de Marina ocorre nas terças e quintas-feiras, das 8:30 às 11:30, e nas sextas-feiras, das 13:30 às 16:30, na sede do sindicato. O agendamento poderá ser feito pelo telefone (51) 3378-6600 ou pessoalmente.

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