Desde 17 de setembro, os (as) trabalhadores (as) vinculados (as) ao IMESF estão sem rumo, devido ao atribulamento do governo de Marchezan. O prefeito, precipitadamente, anunciou o fim do IMESF sem que a ação do STF tenha sequer transitado em julgado. Ou seja, não havia nenhum motivo pelo qual ele deveria ter anunciado a imediata terceirização dos serviços como fez. Ele pode simplesmente acatar a recomendação da Câmara de Vereadores, dos sindicatos e das comunidades de transformar o IMESF em empresa pública.
Antes da greve que começa às 8h desta quarta (09), com concentração em frente à Prefeitura, relembre abaixo toda a luta do Sindisaúde-RS junto com os trabalhadores e com as comunidades!
Relembre a luta
1 - No dia 17 de setembro, logo após o anuncio do prefeito Marchezan, cerca de 500 trabalhadores fecharam seus postos e foram protestar na Prefeitura e na Câmara.
Luta começou no dia 17 de setembro
2 - Já no dia 19, uma assembleia foi convocada pelo Sindisaúde-RS para esclarecimentos e mais de 1000 trabalhadores e membros do Legislativo municipal, estadual e federal compareceram.
3 - Na segunda-feira seguinte (23), quase 2 mil trabalhadores, usuários do SUS e membros de comunidades de Porto Alegre e região se concentraram, em frente à Câmara de Vereadores, na luta contra a completa terceirização dos postos de saúde de Porto Alegre. Após, todos marcharam em direção à Prefeitura, onde lembraram ao prefeito Nelson Marchezan Jr. que basta ele querer evitar o fechamento de postos de saúde que ele pode fazê-lo.
Luta dura várias semanas sem que Marchezan dê ouvidos
4 - No dia 26 de setembro, o Sindisaúde-RS participou de uma reunião na Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa. A pauta foi a questão da extinção do IMESF e a demissão de mais de 1,8 mil funcionários ligados à saúde da família de Porto Alegre. Presidiu a sessão o deputado deputado Jeferson Fernandes (PT).
5 - No dia 1º de outubro foi realizada a assembleia que votou pela greve.
Assembleia que definiu greve contou com mais de 600 trabalhadores (as)
5 - No dia 2 de outubro o Sindisaúde-RS entregou, nas mãos da presidenta da Câmara de Vereadores, Mônica Leal (PP), o abaixo-assinado em defesa dos trabalhadores do instituto, no qual foram coletadas 52 mil assinaturas ao longo dessas últimas semanas.
6 - Na ultima segunda-feira (07), pelo menos 35 postos de saúde da capital fecharam pela manhã e, junto com a comunidade e com o Sindisaúde-RS, protestaram contra as demissões.
Comunidades estão unidas aos trabalhadores na luta!
Lutamos, protestamos, buscamos a negociação, mas o prefeito nem quis saber dos trabalhadores. Não tem jeito, AGORA É GREVE!