Não é possível dissociar a história sindical e a luta das mulheres. Da mesma forma como não é possível falar sobre trabalhismo sem considerar a força de trabalho feminina. De natureza proletária, o sindicalismo sempre foi espaço de luta das mulheres, especialmente porque, em sua maioria, desde o surgimento dos movimentos operários, defende os interesses de categorias compostas por maioria feminina. Historicamente, a massa trabalhadora começou a se organizar a partir das fábricas, em especial as têxteis, onde a maior parte da mão-de-obra era composta por mulheres.
A primeira greve geral brasileira, por exemplo, em 1917, foi disparada a partir da paralisação dos operários, em sua maioria mulheres, de uma tecelagem de São Paulo. Ali, já eram reivindicados direitos que seguiriam presentes na pauta sindicalista, como o aumento salarial, a elimina&...